29.3.24

Sobre A Arte da Guerra, de Sun Tzu

 


«Os ensaios de Sun Tzu sobre “A Arte da Guerra” são o tratado mais antigo sobre o tema, mas o alcance e a profundidade do seu juízo nunca foram ultrapassados, podendo ser considerados como a quintessência da sabedoria na condução da guerra. Entre todos os teóricos militares do passado, Clausewitz é o único que se lhe pode comparar e, apesar de ter escrito mais de dois mil anos depois, está mais “datado” e, em boa parte, mais ultrapassado.  

Muitos dos danos causados à civilização nas guerras mundiais do século passado teriam podido ser evitados se, à influência exercida pelos volumes monumentais de Clausewitz, intitulados Da Guerra, e que moldaram o pensamento militar da Europa na era anterior à Primeira Guerra Mundial, se tivesse misturado, temperando-o, um conhecimento da exposição de Sun Tzu sobre “A Arte da Guerra”. O realismo e a moderação de Sun Tzu contrastam com a tendência de Clausewitz para enfatizar o ideal racional e o “absoluto” com que esbarraram os seus discípulos ao desenvolverem a teoria e a prática da “guerra total” para lá dos limites ditados pelo bom senso.» [Do Prefácio de B. H. Liddell Hart]


A Arte da Guerra, de Sun Tzu, com prefácio de B.H. Liddell Hart (tradução e nota introdutória de Carlos Correia Monteiro de Oliveira) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/a-arte-da-guerra-classicos-para-leitores-de-hoje-pre-venda/

28.3.24

Sobre 48 Ensaios, de Virginia Wool


 

Reúnem-se aqui quarenta e oito ensaios da autora de As Ondas que nos falam de escritores como Jane Austen, Defoe, Henry James, Christina Rossetti, Conrad, Sterne, Thomas Hardy, Walt Whitman, Montaigne e dos russos que eram os seus favoritos, como Tolstói, Dostoievski e Turgenev.

Virginia Woolf escreve ainda sobre a personagem ficcional, o romance gótico, histórias de fantasmas, o tempo passado em bibliotecas, a arte da biografia e a situação de estar doente. Assuntos como o cinema e as mulheres escritoras são também abordados, assim como o declínio da escrita ensaística, a crítica ou o modo como se deve ler um livro.

Nos últimos ensaios, pairam já as sombras da II Guerra Mundial, como em «Pensamentos de Paz num Ataque Aéreo» (1942).


«Que mente magnífica! É mesmo isso. Lúcida, apaixonada, independente, perspicaz, altiva e incessantemente alimentada, excêntrica por boas razões, inteligente por todas as razões, marcou-nos para sempre.» [Eudora Welty, New York Times Book Review]


«Virginia Woolf é uma crítica notável e ao mesmo tempo uma elegante romancista.» [Kenneth Millar, San Francisco Chronicle]


«Estes são ensaios aristocráticos… espirituosos, maravilhosamente sofisticados e amadurecidos.» [Rumer Godden, New York Herald Tribune Book Review]


48 Ensaios (Trad. Catarina Ferreira de Almeida e Ana Maria Chaves) e outras obras de Virginia Woolf estão disponíveis em: https://relogiodagua.pt/autor/virginia-woolf/

Paul Mescal e Jessie Buckley em adaptação cinematográfica de Hamnet, de Maggie O’Farrell

 




O romance de Maggie O’Farrell sobre o filho de Shakespeare será adaptado a filme, com realização de Chloé Zhao, e conta com Paul Mescal e Jessie Buckley nos papéis do dramaturgo e da sua mulher. Mais informação aqui: https://www.theguardian.com/film/2024/jan/30/paul-mescal-and-jessie-buckley-to-star-in-chloe-zhaos-hamnet-maggie-o-farrell

Numa narrativa que mistura realidade e ficção, Maggie O’Farrell criou uma das mais importantes obras literárias deste início do século XXI, vencedora do Women’s Prize for Fiction 2020.


Hamnet (tradução de Margarida Periquito) e O Retrato de Casamento (tradução de Inês Dias), publicados com o apoio da @literatureireland , estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/maggie-ofarrell/

Sobre Alexis ou Tratado do Vão Combate, de Marguerite Yourcenar

 


Alexis é a confissão de um homem que deixa a sua mulher para assumir a sua homossexualidade.

No prefácio que escreveu décadas depois da saída do livro, Yourcenar afirma que foi publicado «num momento da literatura e dos costumes em que um tema até então marcado por interdito encontrava pela primeira vez, desde há séculos, a sua plena expressão escrita».


Alexis ou Tratado do Vão Combate (trad. Gaëtan Martins de Oliveira) e outras obras de Marguerite Yourcenar estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/marguerite-yourcenar/

Sobre Tarass Bulba, de Nikolai Gogól

 


Tarass Bulba descreve a vida de um antigo cossaco de Zaporójie, Tarass Bulba, e dos seus dois filhos, Andrei e Ostap. Os filhos, que estudam na academia de Kiev, regressam a casa, de onde os três homens partem numa jornada para a Sietch de Zaporójie (a sede dos cossacos de Zaporójie, localizada no sul da Ucrânia), onde se juntam a outros cossacos e vão para a guerra contra a Polónia.

A personagem principal é baseada em várias personalidades históricas, e o enredo pode ser entendido no contexto do movimento de nacionalismo romântico na literatura, que se desenvolveu em torno de uma cultura étnica histórica.


«Um dos dez melhores livros de todos os tempos.» [Ernest Hemingway]


Tarass Bulba (tradução do russo de António Pescada) e outras obras de Nikolai Gógol estão disponíveis em https://www.relogiodagua.pt/autor/nikolai-gogol/

Sobre Antigo Testamento, com ilustrações de Marc Chagall

 


Marc Chagall começou a ilustrar a Bíblia em 1930, no que se tornaria o projecto da sua vida. Nas décadas seguintes produziu mais de cem gravuras em guache, aguarela, litografias e pinturas a óleo que exprimem a sua apaixonada exploração dos temas bíblicos. 


Este livro reúne os melhores trabalhos da série bíblica de Chagall, fundindo-os com as histórias do Antigo Testamento que os inspiraram. 


Antigo Testamento (tradução de Herculano Alves, D. António da Rocha Couto e José Tolentino de Mendonça) está disponível em https://relogiodagua.pt/produto/antigo-testamento/

27.3.24

Sobre O Messias de Duna, de Frank Herbert

 


O Messias de Duna continua a história de Paul Atreides em Duna.

Em doze anos de Guerra Santa, ele venceu os inimigos e os seus Fremen conquistaram o universo. Atreides tornou-se o imperador Muad’Dib. É quase um deus, pois é capaz de ver o futuro. Conhece os inimigos que conspiram contra ele e sabe como tencionam atacá-lo.

É capaz de derrotar os seus planos, mas vê mais longe ainda. Sabe que alguns futuros prováveis podem levar ao desastre e que o caminho para a liberdade enfrenta inúmeros perigos, podendo talvez exigir o seu sacrifício.


“Brilhante... é tudo o que Duna foi, e talvez um pouco mais.” [Galaxy Magazine]


“O companheiro perfeito para Duna… fascinante.” [Challenging Destiny]


O Messias de Duna (trad. Ana Mendes Lopes) e outras obras de Frank Herbert estão disponíveis em https://relogiodagua.pt/autor/frank-herbert/